segunda-feira, 30 de novembro de 2009

AGENDHA, Coordenadoria do Agroextrativismo, Projeto MMA/PNUD/GEF Caatinga e Associações fazem Avaliação Conjunta da 2ª. Etapa dos Projetos Tipo “A”




“A diferença entre experiências que dão certo e outras que dão errado consiste em algo muito simples: as primeiras projetam, realizam, erram e superam suas dificuldades; as outras desistem no meio do caminho. Experiências de êxito, que se tornaram exemplares, colecionaram uma série de problemas ao longo de sua trajetória. O êxito, portanto, não foi a ausência de insucessos, mas a capacidade de superação encontrada.”

“Tecnologias sociais e políticas públicas”, de Antonio E. Lassance Jr. e Juçara Santiago Pedreira, publicado em Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento.

A AGENDHA enquanto Agência Implementadora da Coordenadoria de Agroextrativismo – DEX/SEDR/MMA e das suas Políticas voltadas para os Povos e Comunidades Tradicionais e da Agricultura Familiar, fazem Avaliação e Relatório de Evolução dos Projetos Desenvolvidos “Tipo A” (Carta de Acordo 08/2541), nos dias 26 e 27 de novembro em Paulo Afonso/BA, contando com a presença das lideranças das Associações, do representante da CEX e do Projeto MMA/PNUD/GEF Caatinga.

A Carteira de Projetos “Tipo A” teve como objetivo apoiar as Organizações dos Povos e Comunidades Tradicionais e da Agricultura Familiar, na implementação de iniciativas sustentáveis de geração de renda, fortalecimento institucional, capacitação, processo de produção e comercialização, com o valor de até R$ 5.000,00.

O resultado dos Projetos superou as expectativas. Em Alagoas foram implementados 03 e na Bahia 12 Projetos, abaixo relacionados:

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Água Branca/AL - (Associação Quilombola Serra das Viúvas) - “Projeto de Reflorestamento do Licuri”

Conselho Escolar da Escola Estadual Indígena Anselmo Bispo de Souza - “Projeto de Desenvolvimento e Auto-sustentação” - Inhapi/AL (Com este Projeto foram comprados 2 juntas de boi, um carro de boi, um arado e construído uma “oca” para reuniões.

Associação Agrícola Aldeia Karuazu - “Projeto Construção de um Poró para Aldeia Karuazu” - Parinconha/AL

Associação dos Pequenos Criadores Agropastoril da Fazenda Baixas - “Projeto Construção de Sede da Comunidade de Baixas” - Canudos/BA

Associação de Moradores da Fazenda Simplício, Carro Queimado e Baixas - “Projeto Construção da Sede” - Canudos/BA

Associação Agropastoril dos Pequenos Criadores do Raso - “Projeto Construção da Sede da Associação” - Canudos/BA

Associação Agropastoril dos Pequenos Criadores da Fazenda Toca Velha - “Projeto Construção da Sede da Associação” - Canudos/BA

Associação de Pequenos Produtores Rurais de Lagoa da Quixaba e Região - “Projeto Pescadores Jogam suas Redes de Esperança” (Colônia de Pescadores) - Chorrochó/BA

Associação Comunitária e Agropastoril dos Pequenos Agropecuaristas da Fazenda Cachaqui e Adjacências - “Projeto de Fortalecimento a Agricultura Orgânica Sustentável” - Curaçá/BA

Associação dos Agropecuaristas da fazenda Salgado e Adjacentes - “Projeto Jovens Iniciadores de Meliponicultura do Sertão de Curaçá” - Curaçá/BA

Associação de Quilombolas do Olho D’Água - “Projeto de Criação de Galinha de Capoeira” - Jeremoabo/BA

Associação dos Pequenos e Micro Produtores Rurais de Majó - “Projeto de Estruturação da Associação para Beneficiamento de Frutas” - Remanso/BA

Associação de Fundo de Pasto dos Pequenos Produtores do Sítio Barra - “Projeto de Beneficiamento de Frutas Nativas” - Remanso/BA

Associação Comunitária Agropastoril da Fazenda Serra da Besta - “Projeto de Fortalecimento aos Pequenos Produtores da Região de Uauá” (Melhoria da Casa de Farinha Comunitária e Construção de Cisterna) - Uauá/BA

Associação Comunitária e Agropastoril de Testa Branca - “Projeto Construção de Muro e Piso - da Sede da Associação” - Uauá/BA

A avaliação coletiva é de que estes Projetos contribuíram para:

Diversificação das ações da CEX para além do âmbito das Comunidades Tradicionais da Amazônia

Reconhecimento e valorização dos saberes tradicionais locais

Afirmação da identidade das Comunidades Tradicionais

Substituição dos Projetos a Fundo Perdido por Fomento a Projetos com pedagogia de co-responsabilização.

Não endividamento das Organização com Agências Bancárias

Apoio as ações para as quais não existem recursos convencionais

Potencializou pequenos empreendimentos coletivos e sustentáveis

Das 15 Comunidades participantes, 08 delas receberam pela primeira vez apoio direto do Governo Federal;

Contribuiu para que as experiências dessas Comunidades se tornassem referências para outras semelhantes (Ex.: Serra das Viúvas, Majó e Sítio Barra);

Preparar as Associações para acessarem recursos maiores de Editais e etc;

Criou uma referência para políticas públicas de inclusão socioambiental para Comunidades Tradicionais do Bioma Caatinga.

Superação da prática histórica de políticas emergenciais assistencialistas/paternalistas para o Semi-árido/Bioma Caatinga;

Contribuiu para que as Comunidades sejam fortalecidas para a Gestão compartilhada com enfoque na organização, no associativismo e na solidariedade;

Intensificou as perspectivas de conservação e utilização da biodiversidade, da agrobiodiversidade e dos demais recursos naturais, da agroecologia, do beneficiamento limpo e do mercado justo e solidário;

Colaborou para a manutenção e sustentabilidade dos serviços ambientais

Tornou as relações de gênero mais equitativas no desenvolvimentos dos projetos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Alguns querem em nome das "parcerias" fazer dos trabalhadores e trabalhadoras das Organizações Não Governamentais “Voluntários da Pátria”


Gente, não aguentamos mais estes absurdos de editais, chamadas, convites e outros mecanismos de parcerias (Governamentais e Não Governamentais) que não incluem pagamento de pessoal nas Organizações da Sociedade Civil, condição indispensável para assegurar a quem nelas trabalham os direitos a todos os direitos.


Esta Charge representa bem o que estamos enfrentando em nome das "parcerias" e da tal "visibilidade". Basta de Exclusão Social!!!!

AGENDHA/Bodega na Sala Caatinga Cerrado - ExpoSustentat 2009

Comemoração pela abertura da Sala Caatinga Cerrado na ExpoSustentat (Mauricio/AGENDHA, João/ATRIUM e Kleber/GTZ)

A 4ª edição da Sala Caatinga Cerrado na ExpoSustentat América Latina 2009 traz inovações para apresentar as oportunidades de negócios dos produtos da sociobiodiversidade desses dois biomas, que estão entre os mais ricos do mundo. Nos próximos dias 28, 29 e 30 de outubro, em São Paulo, em seu estande de 200m², a Sala contará com 20 empreendimentos que representam diretamente 5 mil famílias produtoras da agricultura familiar.

Entre as novidades desta edição da Sala se destacam: representantes do setor empresarial, a Abis (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete) e a Atrium Ingredientes Business, que vão apresentar as experiências e as vantagens para as empresas que fecham parcerias com empreendimentos da agricultura familiar; a participação das redes de comercialização Bodega da Caatinga e Central do Cerrado; e ainda a “Ilha do Babaçu”, um espaço reservado para promover a cadeia produtiva deste fruto típico do Brasil.

Em 2008 o investimento realizado para a participação na feira foi compensado. Seis meses após a feira, os agricultores já haviam concretizado um volume de negócio 5 vezes maior que o investido. Uma comprovação de que a participação profissional na ExpoSustentat América Latina rende bons negócios para todos. Somando os negócios que foram iniciados pelos 26 empreendimentos que participaram da ExpoSustentat de 2008, até junho de 2009 foi efetivamente comercializado cerca de R$ 1,721 milhão.

A Sala Caatinga Cerrado é um espaço de articulação permanente das redes e empreendimentos da agricultura familiar para a promoção e comercialização de produtos da sociobiodiversidade desses dois biomas.

Os empreendimentos escolhidos são representados por cooperativas e associações de produtores da agricultura familiar. Eles buscam fechar parcerias nacionais e internacionais oferecendo especialmente produtos diferenciados.

Além disso, as redes da Sala Caatinga Cerrado, através da AGENDHA, assumiram o desafio de atender parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar, que a partir de 2010 deverá ter 30% dos seus alimentos provenientes da produção da agricultura familiar.

fonte: www.informems.com.br
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domingo, 8 de novembro de 2009

AGENDHA Comemora Aprovação do Mestrado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental - UNEB Campus VIII Paulo Afonso/BA

A UNEB Campus VIII contou com a AGENDHA, Raízes e outros parceiros na iniciativa de criar, planejar, desenvolver o projeto e a realização da primeira Especialização gratuíta deste país em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental. A experiência foi tão bem sucedida, que seu coordenador professor Juracy Marques, atualmente Diretor desta Universidade, conseguiu aprovar o Mestrado que deverá ser realizado em 2010.

A AGENDHA continuará parceira da UNEB nesta iniciativa inovadora, que certamente muito contribuirá para ampliar o debate sobre as diversas temáticas socioambientais no Bioma Caatinga.
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sábado, 7 de novembro de 2009

A AGENDHA tem uma Voluntária muito especial!!!


Clara Reis, uma jovem dedicada e voluntária da AGENDHA.

Foi Clara que desenvolveu as imagens dos Blogs:

http://www.agendha.blogspot.com/

http://www.bodegacaatinga.blogspot.com/

http://www.cmdmpa.blogspot.com/

http://www.arpareciclagem.blogspot.com/

Além deste trabalho, Clara apóia outras iniciativas e reflexões do cotidiano institucional.
Por isto e muito mais a AGENDHA só tem a agradecer!

A Clara nossa homenagem coletiva e afetiva!
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

REUNIÃO DO FÓRUM REGIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, SERÁ DIA 13 DE NOVEMBRO, EM PAULO AFONSO-BA

A Reunião da Região de Itaparica (Estado Bahia), será em Paulo Afonso/BA, no dia 13 de novembro de 2009, das 08:30 às 14:00 horas, no Auditório do CFPPA – Centro de Formação de Profissionais de Paulo Afonso (mais conhecido como Escolinha da Chesf).
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O Fórum Metropolitano de Economia Solidária convida os representantes e membros dos Fóruns Regionais para participar de reunião com objetivo levantar discussões quanto à estruturação e fortalecimento dos fóruns regionais, fazer um balanço do andamento das atividades do movimento na reunião, discutir aspectos relativos a Feira e Conferências de Economia Solidária, além de debater as práticas e conceitos da Economia Solidária e formas de apoio e cooperação, visando desenvolver o setor.


É importante ressaltar que fóruns são compostos empreendimentos de economia solidária, gestores públicos e entidades de apoio, além é claro, de qualquer pessoa que queira se inserir ou entender melhor as temáticas da Economia Solidária. Para o seu funcionamento é fundamental o engajamento e participação ativa de todos.
Segundo as diretrizes do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, tais atores são descritos da seguinte forma:


Empreendimentos Econômicos Solidários são organizações com as seguintes características:
1) Coletivas (organizações suprafamiliares, singulares e complexas, tais como associações, cooperativas, empresas autogestionárias, clubes de trocas, redes, grupos produtivos, etc.);
2) Seus participantes ou sócias/os são trabalhadoras/es dos meios urbano e/ou rural que exercem coletivamente a gestão das atividades, assim como a alocação dos resultados;
3) São organizações permanentes, incluindo os empreendimentos que estão em funcionamento e as que estão em processo de implantação, com o grupo de participantes constituído e as atividades econômicas definidas;
4) Podem ter ou não um registro legal, prevalecendo a existência real;
5) Realizam atividades econômicas que podem ser de produção de bens, prestação de serviços, de crédito (ou seja, de finanças solidárias), de comercialização e de consumo solidário.


Entidades de assessoria e/ou fomento são organizações que desenvolvem ações nas várias modalidades de apoio direto junto aos empreendimentos solidários, tais como: capacitação, assessoria, incubação, pesquisa, acompanhamento, fomento à crédito, assistência técnica e organizativa.


Gestores públicos são aqueles que elaboram, executam, implementam e/ou coordenam políticas de economia solidária de prefeituras e governos estaduais.


Portanto, durante o mês de novembro, serão realizadas reuniões com os diversos Fóruns Regionais, em data e local a ser confirmado. O fórum pretende reunir empreendimentos de economia solidária e entidades de apoio e gestores públicos do seu território. Sua participação é fundamental para o desenvolvimento da economia solidária na sua região e no Estado da Bahia como um todo.


· Feira de Economia Solidária (11 a 13 de dezembro de 2009 – Salvador/BA)
· 2ª. Conferência Nacional de Economia Solidária


Para maiores informações, entrar em contato com a comissão organizadora, pelos telefones (71) 3257-7990 / 9115-4681 (COOFE-Janice); 8108-5724 (Lorena); 8837-4963 (Carol); 9918-2737 (Ian de Castro); 3115-3110 (SETRE/SESOL); ou pelo e-mail forumecosolbahia@yahoogrupos.com.br.


Gentileza também confirmar a presença com a Organização Regionalmente Mobilizadora: AGENDHA/Bodega de Produtos Sustentáveis do Bioma Caatinga: (75) 32815370 ou 88515370 e falar com Valda ou Mariana ou ainda enviar e-mail para agendha@agendha.org.br



Importante: O Fórum de Economia Solidária assumira alguns investimentos para a participação na Feira de Economia Solidária (11 a 13 de dezembro de 2009 – Salvador/BA), entretanto para esta Reunião não tem como assumir os investimentos com os transportes (vinda e retorno) e nem mesmo alimentação de nenhum/a representante das Associações, Cooperativas ou Grupos.